A COP consiste em reuniões anuais entre os países signatários da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC), e a primeira COP sediada em um país amazônico já tem data e lugar: Belém, novembro de 2025.
Durante esses encontros, líderes governamentais, especialistas científicos e representantes da sociedade civil se reúnem para discutir as consequências das mudanças climáticas e estabelecer metas e acordos, em nível nacional e global, para resolver os desafios ambientais que afetam o planeta.
Apesar de a COP ser direcionada para os líderes globais e as suas delegações, para negociadores do clima e para jornalistas, o evento tem o legado de movimentar – e muito – a economia da cidade. A conferência conta com pouco mais de 10 dias de eventos principais e acumula números impressionantes de, em média, 30 mil espectadores inscritos em cada edição.
Nos Diálogos Amazônicos, eventos também de cunho ambiental que ocorreram em Belém no mês de agosto de 2023, se falam em mais de 25 mil pessoas que circularam a sede principal do evento, o Hangar Centro de Convenções. Nesse período, os hotéis ficaram lotados, restaurantes cheios, serviços de transporte ocupados, serviços de gastronomia para eventos demandados – toda uma cadeia de negócios superaquecida.
Não à toa, alianças entre bancos vêm se formando, como a Coalizão Verde entre o BNDES e BID que anunciaram a viabilização de R$4,5 bilhões em crédito para MEIs e MPMEs da região amazônica, em vistas de fortalecer o setor de comércio e serviços, no preparatório para a COP-30.
O cenário atual é uma oportunidade excepcional para os empreendedores locais desenvolverem negócios e gerarem oportunidades, na certeza de que Belém passa a ser o “centro do mundo” pelos próximos anos.
Por: Izabel Nobre
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